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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Tesão à cobrar

Olá meninos e meninas sapekas!
Como vocês estão? Eu estou bem, mas bastante cansada depois da maratona chamada “Campus Party”, para quem não sabe é uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, expectativa média de 160.000, sendo 7.000 dele acamparam durante 7 dias, ficando no eventos 24 horas por dia. É uma canseira muito grande, mas é algo divertido. Mas é legal como a tecnologia pode nos aproximar, principalmente das pessoas que sentimos tesão. Hoje o conto será de uma época onde a câmeras digitais ainda não existiam para a massa, onde não existia webcam, mas com toda certeza já existia a sacanagem.

“Snowangel entra na sala...
Foi assim que tudo isso começou, sem pretensão alguma, apenas mais um dia normal naquele chat. Era uma madrugada fria, o vento fazia um barulho assustador na janela do sétimo andar, eu estava ali resistindo ao sono, mas era o único horário disponível, eu esperava ansiosamente pelas madrugadas mesmo que muitas vezes, eu morresse de sono no dia seguinte. Mas eu sabia que muitas outras pessoas compartilhavam desta situação, eu entrava naquelas salas de bate papo sob muito custo, a internet não colaborava, as salas vivam cheias mesmo após a meia noite, mas não sei porque aquilo me atraia, eu gostava de sentar na frente do computador e jogar conversa fora, mas claro que era legal também conhecer alguns gatinhos, já passei vários perrengues marcando encontros e na hora descobrir que o cara era feio demais, lembro de dizer que ia com uma determinada roupa e ir com outra, assim eu poderia fugir facilmente, mas já levei muito bolo também, aaahh se eles pudessem me ver hoje em dia.

As vezes confesso que eu entrava só para tirar uma onda, o que chamam hoje de “trollar”, era muito engraçado, por varias vezes eu quase acordei a casa toda rindo alto com as besteiras que nós falávamos, conhecia varias pessoas legais assim, era tudo uma brincadeira, ninguém ficava chateado, alias alguns até ficavam, mas foda-se. Não nos importávamos quem era, e com certeza não foi com o nick de “eu odeio” que ele me chamou a atenção, foi suas respostas rápidas seu bom humor, uma hora acabamos que nem estávamos mais zoando nada , nem ninguém, estávamos a um bom tempo trocando ideias pelo reservado, ele disse que era branco, cabelo castanho, 1,75m, 70 kg, olhos claros, gosta de musica, cinema e videogames. Ok algo bem generico né? Poderia ser qualquer um na rua, mas não na minha rua, conforme a conversa ia evoluindo descobri que nem de sampa ele era, era do interior, cidade até relativamente perto já que poderia ter conhecido alguém de qualquer lugar do brasil.

Falamos sobre tanta coisa, das coisas que gostávamos fazer nas horas vagas, absolutamente tudo, e claro que o assunto acabou indo para sexo, mas foi de uma forma natural que nem sequer nos demos conta, e eu manifestei a curiosidade que eu tinha de entrar numa sala sobre sexo, principalmente aquela com imagens eróticas (para não dizer porno) e ele deu risada de mim, da minha inocência e disse que eu deveria entrar para matar a minha curiosidade, entrei e confesso que fiquei meio impressionada com as fotos, eu era novinha gente, não estava acostumada com aquilo, e mais uma vez ele riu, debochou de mim, e eu me senti acanhada, me senti uma tola, mas fiquei curiosa, eu queria saber mais sobre o que os meninos viam de interessante, mas eu precisava sair da internet, já estava tarde, mas antes de sair ele pediu meu telefone, queria conversar mais comigo, ouvir a minha voz, fiquei com um pouco de medo, mas dei, ele parecia ser uma cara legal.

Mas me surpreendi de verdade, quando logo após ouço o telefone tocar, era de madrugada, não podia ser ninguém além dele, ele estava ligando para testar se eu dei um numero verdadeiro, apesar do medo achei melhor atender antes que alguém acordasse. Ele tinha uma voz grossa, sensual, firme, presente, que me deixou arrepiada só de ouvir alô, nunca imaginei que uma simples voz fosse capaz de fazer isso comigo (eu aprendi depois que as vozes podem) era uma voz de locutor, meio com voz de disk-sexo(não que eu tivesse ligado para um, mas como eu imagino que seria). Dissemos poucas palavra naquele dia, ele só queria confirmar mesmo, mas foi o suficiente para me deixar pensando, não tinha feito aquilo muitas vezes, fiquei com a voz dele na minha cabeça a noite toda, e pior, acordei molhadinha, morrendo de vontade e sem saber por que, não associei aquilo a o telefonema da noite passada, seria ridículo. Mas e então ele me ligou, quando eu ouvi novamente aquela voz, minha bucetinha só faltou bater palminha e então eu percebi que ele tinha causado isso em mim, que a voz dele tinha causado aquilo e desta vez o papo foi longo, ficamos um bom tempo jogando conversa fora, mas com o tesão que eu tava inevitável que a conversa chegasse no assunto sexo.

Era uma tarde ensolarada, eu não estava fazendo nada, estava deitada na cama, ainda bagunçada, era inverno mas eu usava só um shorts e um agasalho de moleton. Eu estava esparramada, ocupando toda a cama, olhando pro teto, mexendo na minha barriguinha, comecei a mexer mais perto da pélvis, e foi dando aquele arrepio gostoso. Eu continuei aquelas suaves caricias, fui subindo, apenas encostando suavemente um único dedo, percorri toda a extensão do meu corpo, até chegar nos seios. Eu ainda suavemente passei o dedo em meus mamilos, rodeando-os, só sentindo aqueles impulsos percorrerem a minha espinha, finalmente apertei e torci bem de leve e escapou um gemido, meio afônico, rapidamente reprimido, ele ficou em silencio, eu já nem prestava mais a atenção no que ele falava, só queria ouvir o som da sua voz, e ele perguntou: “você está se masturbando?” e foi quando eu me dei conta do que eu estava fazendo, coloquei a mão dentro do shorts e vi que eu tava ensopada, coloquei meus dois dedinhos de uma só vez, sem timidez, e no suspiro de olhos arregalados e costas arqueadas, respondi que sim, ele então começou a falar ainda mais, respondia as suas perguntas de forma automática, mal conseguia falar algo além de sim e não

Eu estava apenas me curtindo, sem pressa nenhuma, meus dedos subiam e desciam, giravam, rodopiavam, entravam e saiam, ora juntos, ora alternados. Meus dedos já estavam todo melecados, e então fui ao meu clitóris, massageá-los com a pressão, sem o menor atrito, nada me faz gozar mais forte e rápido do que isso, mas eu queria mais, eu queria experimentar de tudo, eu queria ver o meu limite, eu esfregava de cima pra baixo, as vezes em movimentos circulares, nunca deixando de pressioná-los bem, quando eu sentia que ia gozar eu descia pelos grandes lábios aliviando a sensação e começava tudo novamente, minha mão esquerda se enfiou em baixo do agasalho e eu comecei a apertar meus peitos, eu queria apertá-los bem forte, enchi a mão, mas foi nos mamilos que eu concentrei a força, eu apertava eles, puxava, torcia. Com certeza estava fazendo altas caras e bocas, gemendo, nem senti o telefone desencaixar do meu rosto e cair na cama, eu estava suando, meu corpo estava pegando fogo, eu podia sentir a febre do meu corpo, então comecei a aumentar o ritmo, comecei a enfiar meus dedos mais fundo e mais rápido, acompanhando o ritmo da respiração, minhas pernas começaram a tremer, meu braço começou a ficar tensionado até que veio percorrendo espinha abaixo o orgasmo aliviando tudo e me fazendo ter um ataque de risos.

Quando me dei conta, ele ainda estava no telefone, mas ele estava muito sem graça, não sabia o que falar, eu eu estava com uma moleza só, ainda mal podia falar, e ele acabou desligando, eu ainda encontrava ele online, mas ele nunca mais me ligou, mesmo porque ele me confessou que a conta dele tinha vindo muito alta, é.. meu filho, orgasmos não são baratos, sabia?