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domingo, 27 de novembro de 2011

O Lado A da Historia

Ola meninos e meninas sapekas!
td bem com vocês?
eu vou bem obrigada... o conto abaixo foi escito em conjunto com o blog geek & devassa esse conto é separado em duas partes... parte A e parte B, mostrando duas visões de uma mesma historia.
espero que gostem...


"Bati a porta do carro e saí correndo. Não queria mais discutir aquele assunto novamente e sinceramente, aquele namoro já estava me desgastando demais. Corri daquele lugar e comecei a procurar meu celular na bolsa. Nina tinha que estar em casa. Dois toques e a voz que tinha o poder de me tranquilizar atendeu...

- Alô?
- Nina, você está em casa? Sei que é tarde, mas terminei com o Luiz e preciso conversar com você, não vou conseguir ficar sozinha agora.
- Claro, você está aonde?
- Há poucos minutos da sua casa, daqui a pouco chego aí.
Peguei um táxi e em 10 minutos cheguei na casa dela. Nos conhecíamos desde a escola e ela havia se tornado a irmã que eu nunca tive. Acompanhou todos os problemas, todos os altos e baixos e sempre esteve do meu lado. Tudo bem que eu era cheia de altos e baixos...Nossa, como ela me aguentava! Cheguei em seu apartamento e ela abriu a porta sorrindo.
- Como consegue rir? [Um dia eu ia entender esse bom humor da Nina para tudo...Mas hoje eu não estava muito afim de tentar]

- Aquele cara não te merecia.
- Você podia ter me avisado isso antes. [Falei isso já esperando um fora...]
Ela me olhou sorrindo.
- Eu sei, eu sei, sou teimosa demais. Mas porque ele tinha que me trair justo agora que estávamos de viagem marcada?
- Olha para o que você está falando Cintia... Acha o que? Que ele agendou uma traição no programa de fidelidade de vagabundas?
- Verdade. Desculpe te incomodar mais uma vez com esse meu escândalo. [Minha vergonha ultrapassava todos os limites, desde os 11 anos que eu apurrinhava a Nina com meus problemas com namorados, mas não consigo me lembrar uma vez que precisei dar colo para ela...]
- Entre e pegue uma cerveja para a gente conversar.
- Eu mereço uma cerveja! Vou ao banheiro enquanto pega.
Fui ao banheiro e me olhei no espelho. Acabada! Olhos borrados, cabelo despenteado e roupa bagunçada. Como eu podia ficar tanto tempo com uma pessoa que não me merecia? Só posso ter o dedo mais podre do mundo para homens...cruzes, será que esse tal de cupido nunca vai dar uma dica boa? Ta foda! "Eu sou um desastre" - falei enquanto lavava o rosto.
- Não amiga, você não é. Quer tomar um banho para melhorar esse rosto?
- Agora não, depois talvez.
Sentamos na varanda e começamos a falar sobre amenidades, como os homens não prestavam, como estava no trabalho, sobre a idiota da contabilidade que não sabia se arrumar direito, enfim, uma verdadeira lavagem de alma, como sempre. Enquanto eu falava e falava e falava, fiquei pensando... A Nina tinha uma forma muito diferente de mim de levar a vida, ela parecia estar sempre na adolescência... Parecia que nunca ia envelhecer... Eu já me preocupava com o futuro, filhos, coisas de "gente grande"... Até que me liguei que eu falava mais do que ouvia e parei.
- O que foi?
- Você, não está me contando nada. Como está sua vida? Está namorando ou saindo com alguém?
- Você sabe que não, aliás...até onde você sabe, não.
- Como assim?
- Sabe, outro dia, depois de muito meditar sobre os últimos relacionamentos, cheguei à conclusão que homem não presta.
- Pfffff... [Era só o que me faltava...eu cheguei à essa conclusão quando peguei o Jorginho com 11 anos Nina!]
- Eu sei... Estou dizendo que cheguei à conclusão e resolvi variar.
- Como assim Nina?
- Vamos lá, achei que fosse ser complicado te contar, mas preciso né? Estou saindo com uma menina.
- MENINA? [Minha mente foi direto para uma cena de Nina beijando outra menina e isso me incomodou.. Eu estava com ciumes da minha amiga?]
- Isso mesmo, pronto, falei.
- E como é? [Sorri por dentro]
- Sério? Sua pergunta é essa mesmo? Como é? Poderia apostar 3400 perguntas, menos essa.
- Ué, que que tem? Só você pode ser liberal? [Eu sei, eu sei... Fico pagando de liberal, mas todo mundo sabe que não sou nada disso...]
- Ah ta, fala sério que você faria uma coisa dessas...
- Nunca diga nunca, lembra? [Como sou brega, Deus do céu...]
- Rsss...verdade! É gostoso. Diferente. Sexy. Doce. Ardente. Delicado. Sensual.....
- Ei, psiu, acorda! Fiquei até arrepiada... [Calma aí...eu estou dando em cima da Nina? Nããão, pára de pensar besteira]
- Arrepia mesmo...é muito bom...o toque, o beijo, a língua, nossa...você tem que experimentar!
- Tá maluca? Disse que sou mente aberta mas não virei lésbica não! [O "tá maluca" ficou repetindo na minha mente para sempre]
- Ah, deixa de ser preconceituosa.
- Ok Ok, hora do banho, esse papo está muito estranho...
- Rsss...ok, vai la.


Fui para o banheiro e liguei o chuveiro, o vapor de água quente tomou conta de tudo, até do espelho. Fiquei pensando no que Nina havia falado e me arrepiava a cada pensamento. Será que era bom mesmo? Tirei minha roupa e entrei no chuveiro. Nossa, como eu estava precisando desse banho. E como eu consegui abstrair o Luis tão rápido depois que Nina me contou sua história, eu nem lembrava mais o rosto dele, só tinha na minha mente a imagem de Nina beijando outra mulher e isso me incomodava um pouquinho...
- Tudo bem aí?
- Tudo ótimo, eu estava precisando disso.
- Vou ficar aqui para conversar com você.
Olhei para ela rindo, já havíamos tomado banho inúmeras vezes juntas, trocávamos de roupa na frente uma da outra e viajávamos sozinhas, mas hoje as coisas estavam meio estranhas.
- Ah pára vai, não posso mais ver você?
- Verdade, estou sendo boba. Senta aí.
Ela se sentou no vaso e ficamos conversando, na verdade eu fiquei falando...como sempre! Nina estava tomando sua cerveja, sorrindo e olhando para mim. Como a água e o vapor estavam me fazendo bem...eu passava sabonete pelo meu corpo como se eu fosse feita de diamantes...Precisava cuidar de mim um pouquinho... Passados 5 minutos olhei para ela de novo e lá estava. Minha amiga, sentada no vaso, sem roupa, com as pernas abertas e se tocando delicadamente enquanto olhava para mim... Fiquei meio envergonhada...
- Não fica com vergonha, você é linda, sempre foi.
- Não é disso que estou com vergonha.
- Está vergonha por me dar tesão?
Sorri e resolvi arriscar. [Onde eu estava com a cabeça? Eu estava realmente dando em cima da Nina. Da Nina!]
- Te dou tesão?
Pronto, era o que ela precisava. Se corpo se juntou ao meu no banho e sua boca veio direto em encontro aos meus lábios. Tomei um susto e interrompi...
- Rápido assim?
- Cala a boca e me beija...
Era uma ordem e eu sentia aquela urgência também. Era como se esperássemos por isso... Tudo estava perfeito. Suas mãos passaram pelo meu corpo, seus lábios me tocaram por inteiro. Sua boca Ela me sentou no chão e sua língua me tocou profundamente, eu já estava excitada, mas meu corpo derramava vontade de ter mais e mais prazer. Sua língua fazia movimentos delicados e sensuais, suas mãos abriam e fechavam minhas pernas. Ela subia pela minha barriga e me deixava mais molhada do que eu já estava. Gozei muitas vezes e quanto mais eu me tremia, mais ela me lambia toda... Seus lábios estava cheios do meu prazer... E ela veio até minha boca Nos beijamos mais e eu senti meu sabor como nunca havia sentido. Tudo estava muito gostoso...
Fomos para a cama e continuamos a nos beijar e tocar. Ela pegou um consolo e eu me assustei.
- Sério?
Nina não me respondeu, me virou de quatro e enfiou ele todinho em mim...Eu gemi e me tremi toda, rebolei para ela como nunca havia rebolado para ninguém...Aquela mulher precisava ter o melhor de mim, e ela estava tendo...Meu gozo escorria pelas minhas pernas...Eu estava toda arrepiada e gemendo de prazer...Ai como eu queria que ela...Eu dizia seu nome em meio aos gemidos, tocava meus seios e delirava naquele momento... Sua boca tocava minhas costas e me fazia carinho. Gozamos tantas vezes que nem me lembro. Nossa intimidade era antiga e imediata ao mesmo tempo. Transamos na cama, no chão, na varanda, na cozinha, na sala, no elevador enquanto descíamos para o carro, no carro e na minha casa quando lá chegamos. Meu corpo estava leve e molhado, com sensações deliciosas...

1 comentários:

Ronan disse...

Adorei este conto. A julgar pela escrita, trata-se de uma escritora. As mulheres sempre foram boas em expressar seus sentimentos. Continue escrevendo.